14 de julho de 2016

Sobre ler numa telinha

Se tem uma coisa que deixo mega explícita para as pessoas é a minha paixão por livros e pelas palavras. Quando pequena, dava muito prejuízo para os meus pais, pois lia pelo menos um gibi da Turma da Mônica por dia e sempre queria mais e mais. Na adolescência vieram os livros de romance, os quais lia suspirando, sonhando que tudo o que lia - ou quase tudo - acontecesse comigo e que a minha vida pudesse um dia virar um livro. Eu cresci, os gostos mudaram, mas o hábito da leitura é algo que prevalece e só aumenta. O que diminuiu mesmo é o espaço que tenho para guardar os livros. 


Umas três vezes por ano, minha irmã dá uma de louca e decide arrumar nosso armário de livros, que abriga uma pequena coleção de quase 500 títulos. O fato de eu não ter uma estante é algo que me frustra tanto que sempre digo que o primeiro móvel que comprarei quando tiver uma casa é uma estante, ou várias, porque vai precisar. Dormir eu durmo num colchão inflável e faço xixi num baldinho (ok, isso não. Farei um banheiro primeiro), mas meus livros estarão lindos e maravilhosos expostos e catalogados numa estante dos sonhos. 

Pulando fora do devaneio, preciso confessar que há um ano ganhei um Kindle de aniversário e, pra quem nunca desgrudava dos livros físicos, estou até que saindo bem com os livros digitais. E nossa, vocês não fazem ideia do quanto é prático e do quanto estou economizando dinheiro com livros. Primeiro que, antes do Kindle, eu era uma compradora compulsiva. Não poderia receber uma newsletter com ofertas que lá estava eu gastando meu suado dinheirinho. Ok, não que eu deixei de comprar livros: eu compro, mas penso 10 mil vezes antes de comprar a versão física e aí acabo comprando bem menos e, consequentemente, economizando bem mais (amém!). 

O ponto é que eu trabalho longe da minha casa e já levo uma bagagem todos os dias, agora pensa ter que levar um livro de 700 páginas (no momento, estou lendo a versão de Harry Potter em inglês. Entenderam a quantidade de páginas? Não é exagero.) dentro da mala todo santo dia? Aí não dá. Além do livro acabar estragando com o manuseio, não consigo ler quando fica escuro e, com o Kindle, consigo ler onde quiser, com a maior praticidade do mundo. Sei que isso tá parecendo um conteúdo publicitário, mas eu ju-ro que é apenas a minha opinião mega positiva sobre minha experiência literária numa telinha. 

Então minha dica é: se você vive na correria, mas não consegue sair de casa sem levar um livro contigo, está na hora de comprar um leitor digital. E eu aconselho comprar o Kindle, da Amazon. Já testei o Lev, da Saraiva, e a minha experiência não foi tão boa assim. Enfim, nunca pare de ler! A falta de tempo é uma desculpa, porque você sempre vai ter um tempo pra isso, seja indo ou voltando do trabalho, ou quando chegar em casa depois do expediente... sem desculpas! O jeito é se adaptar, como eu me adaptei. Aí durante a semana eu uso o Kindle e, aos finais de semana, tento ler um livro físico. Isso sim é literatura omni-channel.



Um comentário :

  1. Oii Carol! Faz tempo que não passo por aqui. O blog está lindo e sempre muito acolhedor. Interessante que é raro ver pessoas que amam livros físicos e também digitais, para mim é mais difícil adaptar aos digitais, quase nunca termino por causa dos meus problemas de visão e teimosia em usar óculos. enfim... outros 500! Adorei o post e concordo com a praticidade de eles trazem.
    Beijos e bom final de semana.
    www.meuagridoce.com

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