9 de maio de 2016

A Menina Submersa - Resenha

Olá leitores, como estão? 

Quem acha que blogueiro apenas dá indicações de livros está muito enganado! Na maioria das vezes, as pessoas acabam indicando livros para nós lermos para saber a nossa opinião a respeito da história, para discutir o desfecho, etc., e a verdade é que acho essa troca de experiências literárias super maneira. 

Conheci "A Menina Submersa" assim: o Carlos, meu colega de trabalho e um dos sócios do Fala na Kara, fez um marketing ferrado desse livro pra mim e acabou me dando de presente também. Além do conteúdo, a edição especial da Dark Side é maravilhosa, tipo a capa mais bonita que tenho em minha estante! Como a indicação foi dele, nada mais justo do que a resenha ser dele. Então, passo a palavra ao Carlos. 


Título: A Menina Submersa: memórias | Autor: Caitlin R. Kiernan | Editora: Darkside | Número de páginas: 320 | ISBN: 9788566636536 | Compare preços aqui


Este livro em particular não é nenhum lançamento, por isso duvido que você não saiba desta história.
Já deve ter lido por aí que é um livro de uma menina instável psicologicamente, com uma vida conturbada, preferindo estar isolada até que alguém misterioso entra em sua vida e muda tudo completamente. Ou como li em uma bookstore: Uma “obra-prima do terror e da fantasia dark” da nova geração A Menina Submersa: memórias é um verdadeiro conto de fadas, uma história de fantasmas habitada por sereias e licantropos. Mas antes de tudo uma grande história de amor construída como um quebra-cabeça.

A princípio dá a entender que é um grande clichê juvenil. Eu sei...desanima,rs. Pode parecer muita pretensão de minha parte, mas a primeira coisa que vou lhe falar sobre A Menina Submersa é: esqueça tudo o que você já sabe sobre esta história, pois simplesmente tudo o que eu li a respeito deste livro não corresponde em nada do que encontrei em suas róseas páginas (sim, as páginas do livro são rosas).

OK, temos tudo o que falaram: monstros, lobisomens, sereias... Sim! Isso tudo está lá! Mas não da forma que enxergamos em nossa utópica realidade. Não encontraremos monstros que se escondem debaixo da cama ou daqueles que nos esperam sorrateiros em um canto escuro e sim, desses que estão lá fora em uma beira de estrada qualquer ou até mesmo dentro da nossa mente.

Ao entrar no livro você começa a se perguntar: "o que eu vejo, sinto e faço é real? Será que os monstros estão mais perto do que imaginamos?"E o que me fez grudar no livro são justamente estas questões... O que será real? Será algo que nos impuseram ou somente aquilo que acreditamos existir? Então toda a nossa vida é uma ilusão? Um mero quadro pendurado em uma parede? Uma mera receita médica? E essa tal realidade? É algo criado apenas em nossas mentes? E será que nesse livro é tudo ficção?  Ou é possível encontrar – em suas entrelinhas – algo bem real?  Bem, em certos pontos eu encontrei.

Se estiver disposto a encarar uma menina que tem a sua própria realidade e monstros bem mais reais do que os de contos de fadas, prepare a sua mente e o seu Smartphone – sim, ele será necessário para Googlar todas as referências – o que torna o livro ainda mais assustador. Ah, e não queira que nada comece e nem termine, afinal histórias são contínuas e não precisam seguir uma ordem lógica. Lembre-se: A vida é a realidade que fazemos dela!



3 comentários :

  1. Olá, adorei sua resenha. Concordo com você, não podemos ler esse livro esperando um começo e um final certinho, tem q ir de cabeça aberta mesmo. Como já resenhei ele tambpem vou deixar o link do meu blog se vocÊ quiser conferir. Aproveite também para participar do sorteio: todos os comentários em postagens de setembro e outubro estão concorrendo
    http://livroslapiseafins.blogspot.com.br/

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  2. Olá, Carol.
    E Carlos, sua resenha ficou muito boa! Você soube captar bem a essência do livro.
    Li mês passado para o mês do terror, como é chamado outubro, e até fiquei postergando a leitura porque eu sou uma pessoa muito medrosa e fujo de livros desse gênero. Mas fiquei muito surpresa ao iniciar a leitura e me dar conta de que não era um livro de terror, está mais para um livro de suspense, um livro de fantasia e não senti mesmo, mas ficava ansiosa para saber o que ia acontecer toda vez que a Eva era citada.
    Achei fantástico a forma como a autora consegue fazer com que o leitor se sinta dentro da mente da personagem, especialmente naquele capítulo sete, em que a Imp tem a crise. Se é desesperador para mim, que sou uma pessoa "normal", fiquei imaginando como deve ser para as pessoas esquizofrênicas.
    Abraços.

    Minhas Impressões

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  3. Eu não gostei. Achei a trama muito lenta pra se desenvolver e o final me frustrou bastante. Eu esperava mais, principalmente após tantas boas críticas.

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