A Herdeira - Resenha

Olá leitores, como estão?

Não há dúvidas de que a trilogia "A Seleção" foi um sucesso e que acabou deixando todos com vontade de saber o que acontece além do final da história. Sendo assim, quando foi anunciado de que haveria uma outra continuação, dessa vez não com um príncipe, e sim com a princesa Eadlyn, filha de America e Maxon, tivemos uma janela sendo aberta para enfim poder enxergar o que acontecera em Illéa no futuro. 

Título: A Herdeira (vol.4)

Autor: Kiera Cass

Editora: Seguinte

Número de Páginas: 361

ISBN: 9788565765657

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*Antes de começar a ler a resenha, devo dizer que tentei não fazer uma resenha grande para evitar soltar algum spoiler. Então não se assustem com o tamanho dela, pois é mais uma overview do que se passa nessa nova série e a minha opinião sobre ela. 

A história de "A Herdeira" se passa 20 anos após o 3° livro, narrada por Eadlyn, filha mais velha de America e Maxon, em um cenário onde uma outra Seleção está prestes a acontecer. O problema é que, mesmo após o fim das castas, a população continua se comportando como se ela ainda estivesse em vigor e várias rebeliões estão acontecendo para acabar de vez com a monarquia em Illéa.  

Maxon enxerga a Seleção como uma forma de distrair a população e convence Eadlyn a participar por livre e espontânea pressão deste mega acontecimento. A questão é que a garota foi criada desde pequena sabendo que, no futuro, teria que liderar o país sozinha e acredita ser suficiente para nada além da perfeição. Além disso, não quer se casar sem realmente ter se apaixonado e acredita que não é na Seleção que encontrará o homem da sua vida. 

Já deu pra perceber que essa não é a protagonista mais fácil de se lidar, né? Cheguei a passar nervoso com a personagem pois, em minha opinião, ela é super esnobe e insensível. Há uma diferença entre protagonistas fortes e decididas e Eadlyn, que é tudo isso mas não tem um pingo de carisma. Juro que eu senti mais empatia pelos selecionados do que por ela...

Ah, falando um pouco dos selecionados, senti que neste livro, não temos tantos detalhes sobre eles quanto as informações que tivemos sobre as selecionadas durante a trilogia "A Seleção". Eles são bem um segundo plano mesmo, e acredito que se tivessem sido tratados com uma importância próxima a que foi dada à Eadlyn na narrativa, com certeza ela seria mais divertida e com mais ação. 

Não posso dizer que história é empolgante, porque definitivamente estaria mentindo. Faltou um pouco de ação nos capítulos e, claro, o carisma - ou a falta dele - da protagonista e, digo que bem por pouco não abandonei a leitura. Devo dizer que o final é bem surpreendente e foi aí que realmente fiquei empolgada com o livro e com vontade de ler o próximo. 

Para concluir esta breve resenha, a qual tentei evitar ao máximo os famosos spoilers, devo dizer que estou bem em cima do muro em relação à decidir se gostei ou não da premissa. Talvez o segundo volume me faça largar essa indecisão, mas para isso acontecer, precisa ter um conteúdo muito mais bem trabalhado do que esse que nos foi apresentado.