PDM - Resenha

Bom dia, leitores!

Hoje venho aqui com mais uma resenha de um livro fantástico de ficção científica. Conheça um pouco mais sobre PDM, de Stephen Wallenfels, autor até então desconhecido no Brasil, mas que promete muitas surpresas para este gênero.

Título: PDM

Autor: Stephen Wallenfels

Editora: Bertrand

Número de Páginas: 280

ISBN: 9788528619584

Onde encontro? aqui, por R$28,00
          

Cruzei com esse livro por acidente na bienal do livro do ano passado. Estava passando pelos stands e acabei parando em um deles para comprar um livro que tinha gostado, mas se eu levasse mais dois eu acabava por ganhar um bom desconto. Então saí procurando outros livros que me interessassem e acabei encontrando este aqui.

No inicio, eu não esperava muito dele. Simplesmente achava que ia ser mais uma história de ficção com aliens e tudo mais, mas eu nunca estive tão errado. O inicio do livro é bem comum, começa contando a história de uma menina chamada Megs e de um garoto chamado Josh, (mas isso não fica muito claro no inicio do livro, pois você demora um tempo para perceber que eles são os protagonistas) que estão enfrentando uma invasão alienígena de bolas pretas (que eles chamam de pérolas da morte, daí o nome PDM).

Tudo que sai do lado de fora, ao ar livre, é desintegrado por um raio azul e mandado sabe se lá para onde. Então no início, há uma desintegração geral e depois as pessoas param de sair de casa. O engraçado do livro é que ele é mais uma história sobre as questões sociais da humanidade se de fato fossemos invadidos, porque os aliens não aparecem uma vez sequer durante o livro, somente são descritos bem por cima.

Tudo fica muito mais interessante porque o livro é em primeira pessoa, ou seja, você quase consegue sentir a agonia dos personagens em algumas situações, nunca tive uma relação tão forte com um livro, a ponto de ficar agoniado ou até com medo pelos próprios personagens do livro, por isso eu achei o livro um pouco forte demais, ele te coloca em situações extremamente complicadas de tomada de decisão que você se coloca no lugar do protagonista e pensa: "E se fosse comigo?". Isso, na minha opinião, foi no que o autor mais acertou, ele conseguiu passar quase que exatamente uma situação de sobrevivência por duas crianças e como elas pensavam e reagiam durante isso tudo.

O livro todo é muito bom, apesar de ter algumas partes que ele fica bastante chato, ele ainda chama muito a atenção em outras e faz com que você não pare de ler. Para quem gosta desses livros de realidade alternativa e sobrevivência, é um dos melhores livros que já li.