Maze Runner: Correr ou Morrer - Resenha

Olá leitores, como estão?

Já faz um tempão que haviam me indicado a leitura de Maze Runner, mas eu nunca nem dei muita bola para ele. Por ser uma série longa e tudo o mais, preferi não lê-lo tão cedo, uma vez que estou dando prioridade para livros únicos, assim consigo resenhar com mais frequência aqui no blog.

Mas, a questão é que acabei assistindo ao filme baseado no best-seller (não aguentei de ansiedade, desculpem-me!) e eu simplesmente não conseguia tirar os olhos da telona nem por um momento sequer. Quando eu saí do cinema, decidi que precisava dar início a série, pois não aguentaria mais um ano esperando por respostas que viriam no próximo filme. E foi então que eu ganhei o primeiro volume, o Correr ou Morrer, do meu namorado.

Título: Maze Runner: Correr ou Morrer (1)

Autor: James Dashner

Editora: Vergara e Riba

Número de Páginas: 426

ISBN: 857683247X

Onde encontro? aqui, por R$22,60  
              

Maze Runner é narrado em terceira pessoa, fato que já me deixou meio preocupada, pois prefiro as narradas em primeira pessoa. Achei que isso atrapalharia no meu envolvimento com a história, mas foi exatamente o contrário que aconteceu: não consegui largar o livro por um minuto sequer e, o que acredito ter ajudado nisso, foi a maneira como ele é narrado. Nós leitores não sabemos nenhuma informação a mais que os personagens, parece até que estamos vivendo todas as coisas junto com eles, proporcionando uma experiência fantástica, pois a curiosidade vai à mil!

A história começa com Thomas, um dos protagonistas, subindo totalmente desnorteado dentro de uma caixa escura. Quando a caixa finalmente para de subir, ela se abre em um lugar que não fazemos ideia de onde seja. Thomas é recebido por vários meninos que aparentam ter mais ou menos a sua idade e que lhes dão as "boas-vindas" à Clareira, que é basicamente um lugar tipo uma floresta, com construções rústicas feitas pelos próprios habitantes e rodeada por um enorme muro de pedra. Ele não se lembra absolutamente de nada, de quem é, de onde veio, etc.

Thomas descobre que, em um horário da manhã, uma fenda no muro se abre e dá passagem para um enorme labirinto, o qual faz parte do mistério da história. O tal labirinto se fecha sempre em um certo horário, perto de escurecer, e todos dos garotos da clareira que não são Corredores (garotos que exploram e mapeiam cada canto do labirinto, todos os dias), estão proibidos de entrar lá, pois ninguém sobrevivera a uma noite no labirinto.

O que acontece é que, depois de dois anos mapeando os cantos do labirinto e procurando inúmeras formas de ir além dos muros, nenhuma resposta fora encontrada. Eles estão literalmente presos, sem rumo, e muitos dos Clareanos até estão conformados com a situação na qual se encontram, pois na Clareira, eles tem comida, local para dormir e tudo o mais que for necessário para a sobrevivência deles.

Todo mês, um garoto é enviado pela caixa, junto com os mantimentos, e, um dia após a chegada de Thomas, a caixa volta a subir novamente só que com uma garota carregando um bilhete, o qual está escrito que ela é a última de todas. Depois disso, as coisas nunca mais serão como antes e é aí que a história se torna completamente viciante, pois, mais do que nunca, eles precisam de respostas para sobreviver.

Quando eu digo que algo é viciante, é porque é mesmo! Foi uma loucura a semana em que passei lendo o livro. Eu comia com ele do lado, secava o meu cabelo fazendo malabarismo para lê-lo... eu literalmente não consegui largá-lo. Os fatos ocorrem de uma forma que te prendem do começo ao fim e, quando eu cheguei na última página, fiquei tipo "EU NÃO ACREDITOOOOOO" e fui correndo atrás de comprar o volume dois nas promoções da Black Friday. O livro ainda não chegou e estou em uma ressaca literária de matar, não consigo parar de pensar em Maze Runner e estou falando sobre a série com muita gente! Este livro realmente me fez entender o significado do que é o gênero thriller psicológico... 

Não posso falar muito mais coisas pois a história se torna tão boa pelo mistério em suas páginas. Revelar mais do que isso seria um suicídio literário e eu não vou fazer isso por aqui. Este foi um dos melhores livros que já li, que realmente me prenderam do começo ao fim, e espero que isso aconteça também com muitos de vocês.

Ps. Se você assistiu ao filme e achou ele super interessante, acredite: o livro é 1793420 vezes melhor! E se até agora eu não consegui te convencer de que você precisa ler Maze Runner, não sei mais o que fazer rs.

Beijos,
Caroline.