Os Próprios Deuses - Resenha

Olá pessoal! Como estão?

Vim resenhar para vocês um livro do mestre Isaac Asimov, uma de suas obras primas chamada Os próprios deuses. Espero que gostem!

Titulo: Os próprios deuses

Autor: Isaac Asimov

Editora: Aleph

Número de páginas: 368

Avaliação do conteúdo: 4/5

                       Capa: 5/5

                       Diagramação: 4/5

SINOPSE

Publicado anteriormente no Brasil com o título "O Despertar dos Deuses", este vencedor dos prêmios Hugo e Nebula narra a descoberta de uma revolucionária fonte de energia que promete uma nova era para a humanidade. Não só por facilitar a vida de toda a população, permitindo que os cientistas concentrem-se em melhorias para o homem, mas por revelar a existência de um universo paralelo ao nosso. A benéfica troca de energia com os habitantes dessa outra realidade abre caminho para uma série de estudos de uma nova ciência, batizada de para-física. Quando um jovem e promissor cientista decide realizar uma pesquisa e registrar a verdadeira história por trás do desenvolvimento da Bomba de Elétrons Entre Universos, alguns fatos fazem com que surjam dúvidas sobre a veracidade da versão oficial. Este livro surpreendente revela toda a inventividade de Isaac Asimov, que, narrando a mesma história de formas diferentes e pontos de vista alternados, nos leva por realidades, mundos e sociedades que são, ao mesmo tempo, fantásticos e verossímeis.

RESENHA

Vocês já devem ter percebido que eu gosto MUITO dos livros do Asimov (temos várias resenhas de livros dele aqui no blog) e esse não foi exceção. Ele começa meio chato, mas a medida que você vai lendo ele vai se tornando cada vez mais interessante, não pelo fato de ter uma história empolgante, mas sim porque ele trás sua mente a pensar coisas que realmente podiam acontecer, situações e casos que nós (humanidade atual) enfrentamos direta ou indiretamente.

Para quem está ainda meio perdido, eu vou explicar como este livro funciona. O nome da obra é baseada em uma frase de um poeta alemão chamado Friedrich Schiller: "Contra a estupidez, os próprios deuses lutam em vão". O livro se divide em três partes que também seguem a mesma nomenclatura da obra, não sei porque o autor fez isto, mas com o passar do tempo você começa a entender o porque cada parte tem o nome que tem.

A história em si é um pouco complexa, você tem que gostar muito de ficção para "aprender" o que ele quer te ensinar, já que existem muitos vocabulários típicos de ficção científica e outros mais típicos de uma matéria chata que você tem no ensino médio, mas não são muitas partes, apenas para explicar sobre o porque da história ser cientificamente possível. Em suma, temos um homem chamado Frederick Hallam, que é tido como a personalidade mais importante do século, pois inventou uma forma de obter energia infinita sem poluir a terra, ou seja, energia barata para todo mundo. Esta máquina se chamava "bomba de elétrons" e trabalhavam passando partículas de um universo para outro universo. A trama da história se passa quando alguns outros cientistas descobrem que esta energia pode não ser assim tão limpa, colocando a humanidade em um grande dilema de ter uma benção e uma maldição ao mesmo tempo, porém Hallam faz de tudo para desacreditar estes cientistas usando sua influência, e é ai que nós entramos.

O livro não traz só uma ótima história de ficção, mas também há grandes críticas sociais a respeito de diferenças de ideais e também o papel da influencia na sociedade humana. Outras coisas ele também nos ensina, como alguns conceitos de química e física que, para quem não está acostumado, são meio avançados (não vou citar eles aqui porque ficaria muito chato rs). No geral, o livro é um excelente ensaio sobre algo que pode ser bom e ruim ao mesmo tempo, Asimov até nos leva para uma visitinha rápida no universo paralelo, chamado de para-verso, e uma olhada para os para-homens (que não são assim tão homens), porém o que vale é a criatividade imensa do autor e a trama muito bem criada e calculada para que tudo se encaixasse perfeitamente.

Abraços e até a próxima resenha!

Lucas.