A Caçada - Resenha crítica

E ai galera! Tudo bem com vocês?

Venho hoje aqui para continuar com algumas resenhas de alguns livros que recebemos de editoras nestes meses que se passaram.  O livro que escolhi  é A Caçada, de Clive Cussler, publicado pela Editora Novo Conceito.

Titulo: A Caçada

Autor: Clive Cussler

Editora: Novo Conceito

Numero de paginas: 384

Avaliação do conteúdo: 5/5

                       Capa: 5/5

                       Diagramação: 5/5

RESENHA:

Por décadas, Clive Cussler vem deleitando leitores com romances repletos de suspense, ação e pura audácia. Agora, ele faz isso novamente, em um dos mais loucos e estimulantes thrillers de época dos últimos anos. O governo norte-americano contrata a renomada Agência de Detetives Van Dorn e seu agente igualmente renomado, Isaac Bell, para capturar um lendário ladrão de bancos conhecido como Assaltante Açougueiro.

Este assassinara homens, mulheres e crianças, sem deixar nenhuma pista nem testemunhas. O detetive Bell lidera a busca e finalmente descobre a verdadeira identidade do Assaltante Açougueiro. E nesse momento inicia-se a verdadeira caçada.

Com um enredo intrincado, dois vilões extraordinários e a assinatura de Cussler em reviravoltas surpreendentes, A Caçada é o trabalho de um mestre no auge de seu talento.

CRÍTICA:

No geral eu tenho que dizer que não sou muito fã de livros de mistério, mas para este eu consigo abrir uma exceção. Cussler conseguiu de alguma maneira inédita colocar todo o carisma e ação de James Bond em uma espécie de "007 retrô", onde Isaac Bell é o tão admirado agente secreto.

Um dos fatores interessantíssimos deste livro é que o leitor também não sabe muita coisa, na verdade você sabe apenas um pouco mais do que o próprio Bell, justamente devido ao fato de o narrador estar contando diversas histórias em tempos iguais porém em locais diferentes, fazendo com que você não consiga descobrir quem é quem até realmente ser necessário.

A ardilosidade que Cussler teve em criar um assassino muito inteligente e quase invulnerável fez com que o livro ganhasse um charme a mais, já que, como é de praxe em livros deste tipo, o vilão costuma fazer diversas maldades bem sucedidas antes que o mocinho possa pegá-lo, e foi neste aspecto que Cussler, em minha opinião, pecou um pouco, poderia ter sido algo menos clichê.

O final do livro é emocionante (não vou dar spoilers), porém eu acredito que ele poderia ter sido melhor, uma vez que haviam muitas coisas que poderiam ser resolvidas com mais calma. Você sente uma certa pressa nas palavras quando chega próximo ao fim do livro, parece que o autor escreveu tudo rapidinho só para conseguir entregar o livro a tempo. Devido a este fato, algumas coisas que começaram no início do livro se resolvem do dia para a noite e outras aparecem, porém é tudo muito rápido, muita informação em pouco tempo.

Os personagens do livro são extremamente profundos e instigantes, em parte porque parte de suas personalidades é oculta ao leitor e deixada para ser criada, em contrapartida há também o fato de que cada personagem tem uma história única, que não é muito mencionada, ou seja, o autor deixa espaço para que você preencha as lacunas que ele deixou em branco nas histórias dos personagens.

O autor consegue prender sua atenção em cada capítulo para que a história seja continua. Ele deixa alguns pontos em aberto, na verdade toda a estruturação da história é criada dentro de um intervalo de tempo entre duas partes do livro, assim só é possível notar quando está chegando muito no final, quando você começa a perceber as coisas que são em comum.

No geral o livro é muito bom, vale a pena ler, mas não achei o livro fantástico, ele é apenas "legal", quem tiver a chance e gostar de ler esse tipo de literatura eu recomendo!

Abraços
Lucas.